Oh, quanta falta daquelas matas, cheias de pássaros, grandes, pequenos, multicores, a encantar os ouvidos com suas músicas, próprias de cada espécie , cheios de vida...
Das borboletas, de tamanhos e cores variadas, que com os beija-flores se encarregam de beija as flores, espalhando o pólen da vida, onde, hoje, só se vê a cor do asfalto e o cinza da destruição ambiental...
Do perfume vindo das florestas, com suas flores de todas as cores e tamanhos a embelezar e perfumar o ambiente...onde, hoje, só existe o cheiro de fumaça, destruindo as matas para dar lugar às pastagens(?)
Dos rios caudalosos, a saciar a sede do vivos, com suas águas cristalinas..., onde hoje estão soterrados para a construção de grandes edifícios...quando não estão mortos pelo despejo dos dejetos da sociedade...
Oh, quanta falta daqueles três flamboyãs cobertos de flores, derrubados recentemente, para se construir um comércio no lugar deles... Suas exuberantes raízes,viradas para cima, parecendo suplicar piedade, misericórdia, pelo fim tão trágico a eles destinados...
Das florestas que desaparecem diariamente, para dar lugar a mais comércio, comércio sem fim...
Quanta falta daquelas manhãs, cujo barulho estridente era do cantar dos passarinhos, dos galos e animais da natureza...
Atualmente, ouve-se um solitário galo, a cantar tão distante, sem a resposta de outros milhares,que numa sinfonia encantavam os ouvidos dos amantes desse tipo de musical... Agora, em seu lugar, só buzinas, apitos, sirenes e semelhantes...
Destruindo tudo o que encontra pela frente, em nome do progresso, o ser humano parece que ainda não descobriu que, com a morte do meio ambiente ,da Natureza, está antecipando a própria morte em prol do dinheiro!
Parece que, em pouco tempo, haverá uma montanha sem fim de dinheiro, mas não terá o que comer, porque dinheiro não se come...
Então será o fim da humanidade!!!
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