segunda-feira, 4 de novembro de 2013

NO ASFALTO




Bem juntinho à parede, 
Da pia de lavar louças, 
Algo verdinho brotou.

Em pouco tempo, 
Folhinhas foram crescendo, 
E, no cimento, 
Um novo ser despontou...

Abismada fiquei, 
Ao presenciar tal cena:
Na pedra?!
Coitadinha, 
Morrerá, sem mais demora!

Num xaxim, cheio de terra
 Bem fofinha, 
Coloquei a pequenina, 
Pensando em sua melhora!

Porém , não durou muito, 
E ela não sesistiu...
Ao mudar-se da pedra,
Em  pouco tempo falece!

Foi aí que refleti: 
Quando Deus quer, 
Até no asfalto
A vida floresce!

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