O pássaro preto, tirado do ninho,
Ainda sem penas, pobre bichinho!
Ele foi crescendo,as peninhas nasciam,
Tão pretinhas eram , que azuis pareciam!
O Preto crescia, ficava safado,
Voava e dormia, ficava danado!
A gente dizia: Preto, vem cá!
Ele respondia, e se punha a voar!
Se lhe desse um dedo,ele dava o pé,
Abaixava a cabeça, para um cafuné!
Mas, como tudo no mundo perece,
O pássaro preto, um dia falece!
E, a mim, so restou, fazer essa prece:
Vem , passarinho, aos homens abrir,
Os olhos, a mente, os caminhos.
Para que tudo possa
Na vida,
Viver
E sorrir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário